Construção da sustentabilidade dos povos e territórios indígenas.
A COIAB vem apoiando a demarcação e ratificação de reservas, denunciando invasões e pressionando a desintrusão pelas autoridades competentes, apoiando povos indígenas e organizações em situações de crise.
A luta pela demarcação e proteção dos territórios indígenas não termina em si, mas faz parte de uma busca constante pela sustentabilidade dos povos indígenas em seus territórios. Um dos espaços para definir as estratégias da COIAB para a construção da sustentabilidade dos povos e territórios indígenas é o Fórum Permanente dos Povos Indígenas da Amazônia, onde se aprofundam as discussões sobre temas diversos da área de interesse dos povos indígenas e sobre questões emergentes das lideranças.
O Governo brasileiro avança na construção de obras de infra-estrutura e de geração de energia. Muitos destes empreendimentos impactam as terras indígenas de forma negativa, ferindo os princípios de autonomia que deveriam estar assegurados em legislação específica para esses povos para garantir os direitos das populações indígenas.
O modelo de desenvolvimento dos últimos 25 anos encara a floresta como um entrave ao crescimento econômico.
Para garantir reduções no desmatamento será preciso valorizar a Amazônia.
É necessário remunerar financeiramente aqueles que se esforçam para proteger suas florestas e modos de vida.
É preciso reconhecer definitivamente o valor dos serviços ambientais prestados pelos povos indígenas.
Os impactos diretos ou indiretos de grandes empreendimentos (hidrelétricas, estradas, linhas de transmissão, hidrovias, agronegócio) sobre os Territórios Indígenas colocam em risco a reprodução física e cultural dos povos indígenas, a integridade do meio ambiente e da biodiversidade.
Até hoje foram realizados 3 fóruns.
O I Fórum foi realizado em Manaus em novembro de 2003. Teve como temática as Políticas Públicas do Estado Brasileiro na visão dos Povos Indígenas. Na ocasião o movimento indígena buscava analisar as políticas públicas e formular propostas de acordo com as necessidades e anseios dos povos indígenas.

Fonte: Site COIAB

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