Na casa dos Volken, em Roca Sales, a chuva sempre é bem-vinda. É a oportunidade de encher o reservatório de água. O engenheiro agrícola e especialista em gestão ambiental Arly Volken levou seis anos para construir a casa própria. O grande diferencial da moradia é o sistema de abastecimento de água. Ele não perde um pingo de chuva que cai no telhado. A água é coletada e guardada por meio do sistema que Volken desenvolveu. "Fui estudando e juntando informações com quem entende do assunto. Li em livros, revistas e na Internet sobre o assunto até chegar no meu próprio sistema", relata.
A cobertura da casa é de telha de cerâmica vitrificada e as calhas são feitas da mistura de zinco e alumínio. A água é canalizada para dois tanques. O primeiro capta os 3 milímetros iniciais de chuva, parte considerada suja por causa da poeira no telhado, mas que é usada para lavar chão e regar plantas. Após, de forma automática, a água, que vem das calhas, é direcionada ao segundo tanque, de onde é bombeada para o reservatório que comporta 10 mil litros, localizado no telhado da garagem. A distribuição para as partes da casa onde é feito o uso ocorre por gravidade.
Por não ser tratada, a água coletada da chuva é usada nos sanitários, na máquina de lavar roupa, no tanque, para irrigar o gramado e as plantas do jardim, além de outros usos. O casal e três filhos continuam utilizando água da rede pública, mas em bem menor quantidade. O uso é para consumo humano, na cozinha, no chuveiro e na pia do banheiro. Antes, o valor mensal da conta era, em média, de R$ 130, e agora não passa de R$ 30.
O investimento de R$ 4 mil para instalar o sistema deve ser amortizado em quatro anos. "Muito mais que a economia financeira é a contribuição com o meio ambiente. Cada um precisa fazer a sua parte para preservar os mananciais hídricos", diz o engenheiro agrícola. Ele salienta que a água da rede pública de Roca Sales é proveniente de poços artesianos, perfurados pela Corsan, mesmo a cidade estando situada às margens do rio Taquari. "Nós estamos gastando a água da poupança. É a parte que deveria ficar guardada no subsolo para as futuras gerações", avalia. Volken destaca que chove bastante na região, o que facilita produzir água para guardar e usar em casa. "Com um pouco de criatividade e um pequeno investimento, todas as residências poderiam fazer um reservatório", afirma.
Segundo o engenheiro agrícola, a novidade do projeto está na coleta. Ele conta que criou um sistema em um reservatório com capacidade para 300 litros de água, o que equivale a 3 milímetros de chuva. O controle é feito por um cano com boia. Depois, o material coletado passa do telhado para o segundo reservatório, de onde é feito o bombeamento para a caixa. "Até descobrir este mecanismon > pan >ra separar a parte inicial da água de chuva foi um ''quebra-cabeça'', mas, agora que está funcionando, dá para ver que é um sistema muito simples e eficiente", explica Volken.
A cobertura da casa é de telha de cerâmica vitrificada e as calhas são feitas da mistura de zinco e alumínio. A água é canalizada para dois tanques. O primeiro capta os 3 milímetros iniciais de chuva, parte considerada suja por causa da poeira no telhado, mas que é usada para lavar chão e regar plantas. Após, de forma automática, a água, que vem das calhas, é direcionada ao segundo tanque, de onde é bombeada para o reservatório que comporta 10 mil litros, localizado no telhado da garagem. A distribuição para as partes da casa onde é feito o uso ocorre por gravidade.
Por não ser tratada, a água coletada da chuva é usada nos sanitários, na máquina de lavar roupa, no tanque, para irrigar o gramado e as plantas do jardim, além de outros usos. O casal e três filhos continuam utilizando água da rede pública, mas em bem menor quantidade. O uso é para consumo humano, na cozinha, no chuveiro e na pia do banheiro. Antes, o valor mensal da conta era, em média, de R$ 130, e agora não passa de R$ 30.
O investimento de R$ 4 mil para instalar o sistema deve ser amortizado em quatro anos. "Muito mais que a economia financeira é a contribuição com o meio ambiente. Cada um precisa fazer a sua parte para preservar os mananciais hídricos", diz o engenheiro agrícola. Ele salienta que a água da rede pública de Roca Sales é proveniente de poços artesianos, perfurados pela Corsan, mesmo a cidade estando situada às margens do rio Taquari. "Nós estamos gastando a água da poupança. É a parte que deveria ficar guardada no subsolo para as futuras gerações", avalia. Volken destaca que chove bastante na região, o que facilita produzir água para guardar e usar em casa. "Com um pouco de criatividade e um pequeno investimento, todas as residências poderiam fazer um reservatório", afirma.
Segundo o engenheiro agrícola, a novidade do projeto está na coleta. Ele conta que criou um sistema em um reservatório com capacidade para 300 litros de água, o que equivale a 3 milímetros de chuva. O controle é feito por um cano com boia. Depois, o material coletado passa do telhado para o segundo reservatório, de onde é feito o bombeamento para a caixa. "Até descobrir este mecanismon > pan >ra separar a parte inicial da água de chuva foi um ''quebra-cabeça'', mas, agora que está funcionando, dá para ver que é um sistema muito simples e eficiente", explica Volken.
Fonte: Correio do Povo

2 comentários:
Turma.
Gostaria de elogiar esta excelente idéia do 2º ano do Intituto São José.
Todas estas ações visam ampliar a sensibilização ambiental, necessária a nossa sociedade.
Sobre o nosso projeto, gostaria de informar que estamos economizando 75 % da áua que consumíamos, proveniente da Corsan. Nos últimos 15 meses, apenas 3 dias utilizamos a água da corsan para lavar roupas, calçadas e descarga de banheiros, no restante, sempre utilizamos a água da cisterna.
Estamos fazendo a nossa parte. Cada vez que chove, a família vibra, pois estamos ganhando água.
Agradeço a turma por abraçar esta causa.
Estou à disposição para fornecer maiores informações.
Arly Volken
arlyvolken@ibest.com.br
Postar um comentário