terça-feira, junho 22, 2010

Casa mais sustentável


QUE TAL PINTAR O TELHADO?
A campanha One Degree Less, lançada pelo Green Building Council Brasil em 2009, já atingiu mais de 450 mil m2 de coberturas em todo o país. A ideia, que partiu de um estudo feito pelo Laboratório Nacional Lawrence Berkeley, na Califórnia, EUA, é simples: pinte seu telhado de branco e ajude a combater o aquecimento global. Como a cor clara reflete até 90% do calor do Sol (diferentemente dos telhados escuros, que absorvem), você gasta menos com ar-condicionado e reduz as ilhas de calor nas cidades. “Para cada 100 m2 de telhados brancos, são compensadas 10 toneladas de CO2 por ano”, diz Thassanee Wanick, presidente do GBC Brasil. Se você vai construir, uma dica: já existem telhas cerâmicas e até impermeabilizantes para lajes nesse tom.

Veja mais no site: One Degree Less

BOA NOTÍCIA
Até o fim deste ano, o Brasil inaugurará sua primeira usina solar de geração de energia elétrica. O projeto-piloto será construído em Tauá, CE, e terá capacidade para produzir 1 megawatt de energia, o suficiente para abastecer 500 residências.

TRÊS OPÇÕES DE TINTA NO MERCADO
- A resina à base d’água Metalatex Eco Telha Térmica (Sherwin-Williams) cobre telhas de cimento, fibrocimento e cerâmica. Preço: 150 reais, a lata de 18 litros.

- Da Lukscolor, a Resina Acrílica Impermeabilizante, à base de água, funciona em telhas de fibrocimento e cerâmica e custa 134,90, a lata de 18 litros.

- Para pintar e impermeabilizar lajes e marquises, a Suvinil oferece a resina branca Suviflex (230 reais, a lata de 18 litros).

PELO MUNDO
Em Nova York, cerca de 450 toneladas de materiais descartados em obras e demolições são coletadas por ano pela ONG Build It Green!NYC, que revende portas, janelas, pisos e outros produtos por menos da metade do preço. Tudo para evitar que peças reaproveitáveis acabem em aterros.

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CLÁSSICO REINVENTADO
Criada em 1944 pela Emeco para a Marinha norteamericana, a cadeira de alumínio Navy Chair acaba de ganhar uma reedição prá lá de ecológica: a 111 Navy Chair é feita em parceria com a Coca-Cola utilizando 111 garrafas PET recicladas, além de fibra de vidro e pigmentos. Em seis opções de cor, sai por 230 dólares no site

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PRÊMIO PLANETA CASA
Design para o junco: Acostumadas a vender esteiras e chinelos de junco, cinco empresas familiares de Registro, SP, tiveram a ajuda da designer Fabíola Bergamo para reinventar sua produção, prejudicada pelos importados chineses. As almofadas de 30 x 30 cm (50 reais) fazem parte da coleção de 40 produtos nascidos dessa parceria, que inclui ainda tapetes, caixas e jogos americanos. O Projeto Junco mereceu o Prêmio Planeta Casa 2009 na categoria Ação Social. “A premiação ajudou a divulgar nosso trabalho”, diz o empresário Sergio Noguti, um dos integrantes do projeto. Tel. (13) 3821-2704, Registro, SP.

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CASAS DE TERRA
A arquiteta Letícia Achcar não imaginava que suas brincadeiras de infância com argila e terra em Poços de Caldas, MG, seriam resgatadas na vida profissional. Durante a faculdade de arquitetura, na PUC de Campinas, SP, Letícia se encantou pela terra como um material de construção e virou pesquisadora de técnicas tradicionais, como adobe, pau a pique e taipa de pilão.

No início dos anos 1990, fez um mestrado sobre o tema na Finlândia, que incluiu a construção de uma casa projetada pelo norueguês Sverre Fehn. De volta ao Brasil, abriu em São Paulo, em 2003, um dos primeiros escritórios de arquitetura e loja de materiais ecológicos, a Primamatéria. “Minha intenção foi combater preconceitos e divulgar as vantagens da terra, que proporciona casas saudáveis, confortáveis, econômicas e resistentes”, diz a arquiteta, também criadora da empresa Solum, de tintas à base dessa matéria-prima.

Fonte: Planeta Sustentável

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